Moçambique - Covid-19: AMI apoia Portugal, Moçambique, Sri Lanka e Guiné-Bissau

Em pleno cenário de pandemia, organização humanitária portuguesa auxilia o país em que está sediada, mas também três outros Estados que carecem de apoios para lidar com a Covid-19.

  Numa mensagem dedicada ao atual cenário de pandemia, Fernando Nobre, fundador e presidente da fundação Assistência Médica Internacional (AMI), afirma que o organismo que dirige está “ciente das suas responsabilidades e da sua vocação” na área da ajuda humanitária, e que por isso, “não desiste e continua a reforçar a sua atuação” em Portugal, mas também em países como Moçambique, Sri Lanka e Guiné-Bissau, procurando dar resposta aos “crescentes pedidos de apoio para a prevenção e combate à disseminação da Covid-19”.



Em Portugal, a organização humanitária tem em marcha o projeto.

 “Os AMIgos são para as ocasiões”, que visa apoiar os abrigos noturnos e a população mais vulnerável à pandemia. Também em solo nacional, o organismo “está ainda a responder aos apelos de estruturas de saúde, como foi o caso do Hospital de Setúbal, onde foram montadas tendas para apoio à triagem de doentes e, mais recentemente a doação de 20 mil euros à Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, para aquisição de álcool e equipamento de proteção individual (EPI) para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa”. Já em Almada, o ‘Centro porta amiga’ da Assistência Médica Internacional “reforçou a sua intervenção social, colaborando com a câmara municipal, através do fornecimento de pequenos-almoços e da doação de roupa para o ‘Centro de acolhimento para pessoas em situação de sem-abrigo’ instituído pela autarquia durante o Estado de emergência”.


Um ano depois da intervenção de emergência da organização portuguesa em Moçambique, como resposta aos efeitos do ciclone Idai, as tendas hospitalares e materiais doados pelo organismo luso ao ‘Centro de saúde da Manga Nhaconjo’, na Beira, estão agora a ser usados na contenção da Covid-19.

Simultaneamente, a associação ‘Esmabama’, parceira local da AMI, que atua na prevenção de doenças de potencial epidémico, direcionou as mensagens para medidas de prevenção da Covid-19, apoiando também o centro de saúde local na prevenção da propagação da doença. Já no Sri Lanka, a ‘Burgher cultural union’, uma das organizações parceiras da AMI no país, “solicitou que uma parte do financiamento dirigido ao projeto atual seja direcionada para o apoio a 750 famílias vulneráveis da comunidade Burgher (comunidade luso-descendente), através da distribuição de kits alimentares, uma vez que essa população está a ser severamente afetada pelas medidas tomadas pelo governo para mitigar a propagação da Covid-19 no país”, explica Fernando Nobre.

  De acordo com o responsável, “os beneficiários do projeto atualmente em curso, intitulado ‘Educating children and youth in Burgher community’, viviam já em condições de pobreza extrema e obtinham o seu rendimento através de trabalhos temporários e precários, agora muito dificultados pelo recolher obrigatório e pelas medidas de isolamento decretadas pelo governo”.


Na Guiné-Bissau, a Assistência Médica Internacional “vai entregar equipamento de proteção individual (EPI) a um hospital local”, revela o presidente da AMI, adiantando que “este esforço suplementar representa um enorme desafio para a AMI, não só em termos humanos mas também económicos”.

 É neste contexto que Fernando Nobre apela à solidariedade da população, que pode ser manifestada através de doações online.

 “Contamos com o seu apoio. A segurança de todos e o contributo para a contenção da propagação da Covid-19 é uma preocupação primordial da AMI. Faça parte desta missão! Por si e pelos outros. Obrigado e um abraço”, escreve Fernando Nobre, numa mensagem intitulada “A nossa resiliência, esperança e altruísmo estão a ser postos à prova”.

 “Estou certo que sairemos todos mais fortalecidos, mais unidos e mais humanos também”, acredita o responsável.


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