As autoridades sanitárias admitem que o número possa subir.
Neste momento levantaram-se 37 casos por suspeita de infecção.
A resposta das análises deve chegar brevemente do Laboratório Nacional da Saúde Pública em Bissau.
As autoridades estão preocupadas com a forma como os guineenses continuam a encarar a doença, com muita leviandade, desrespeitando as regras impostas para evitar o contágio.
Apesar da Guarda Nacional se encontrar nas ruas de Bissau, muitos guineenses continuam com a mesma rotina diária, a sair de casa, e juntarem-se a outras pessoas sem guardar a distancia exigida.
Uma outra preocupação dos elementos do Centro de Operações de Emergência em Saúde ( COES), instituição criada para lidar com a doença na Guiné-Bissau, prende-se com a resistência que algumas pessoas infectadas em se mudarem para o hospital Simão Mendes.
Os doentes preferem ficar em casa, mas também não obedecem aos conselhos médicos para se isolarem do resto dos familiares ou da própria comunidade, o que também é um meio de contágio.
As autoridades guineenses tentam travar a progressão da doença, mas a população teima em manter os hábitos.
A Igreja Católica disponibilizou todo o parque sanitário, hospitais e centros de saúde para, em caso de necessidade, as autoridades usarem aquelas instalações em Bissau e no interior do país, para atender doentes com a Covid-19.
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