Angolanos em Portugal apoiam vítimas da seca

O Movimento Associativo da Comunidade Angolana em Portugal entregou, na semana finda, na cidade de Ondjiva, Cunene, 32 toneladas de produtos diversos para as vítimas da seca.

 Entre os bens destacam-se roupa e calçados, material didáctico e meios para apoio às pessoas com deficiências e livros.

 Procedeu a entrega dos bens o secretário-geral da AMANGOLA, Carlos Gonçalves, em representação dos líderes do Movimento Associativo da Comunidade Angolana em Portugal.



De acordo com Carlos Gonçalves, foram mobilizadas 60 associações de carácter religioso, cultural, político e de comunidades de angolanos que vivem em Portugal, das quais 40 juntaram-se ao desafio para minimizar os problemas da seca na região do Cunene.

 Carlos Gonçalves, em nome de 40 representantes do Movimento Associativo, disse que é a primeira vez que a comunidade angolana em Portugal juntou-se à causa e prometeu o regresso ao Cunene, nos próximos dias, com mais meios doados por instituições como a Cruz Vermelha Portuguesa, que se predispõe a ajudar as vítimas da seca.

 “A contribuição foi feita apenas em uma semana, sem publicidade, nem intervenção da imprensa e da sociedade civil portuguesa”, afirmou?Carlos Gonçalves.


Bibliotecas comunitárias A província do Cunene vai contar, nos próximos dias, com bibliotecas comunitárias, com apoio da comunidade angolana em Portugal, disse a presidente da “Comissão Cunene Solidário”, Ivaniltan Jones.

 Acrescentou que quando tomou contacto com os bens em Portugal, 40 por cento era de livros, o que fez pensar em apresentar um projecto ao Governo do Cunene para a criação de bibliotecas comunitárias, com patrocínio de angolanos que vivem em Portugal.

 De acordo com Ivaniltan Jones, foram doados muitos livros para o ensino médio, superior e para pessoas com necessidades especiais de aprendizagem.

 A vice-governadora para o sector Político e Social, Soraya Kalonguela, louvou a iniciativa das associações em Portugal, que se mobilizaram para se solidarizarem com as populações afectadas pela seca no Cunene.

 A governante agradeceu à embaixada de Portugal e entidades governamentais e privadas, que contribuíram para a chegada da doação à província do Cunene.



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