Médicos guineenses de Portugal na Guiné-Bissau a ajudar na saúde

A organização não-governamental Saúde Sabe Tene nasceu em janeiro, mas já vai na sua segunda missão à Guiné-Bissau, país onde no setor da saúde tudo está por fazer e tudo é urgente ser feito. Constituída por médicos e enfermeiros maioritariamente originários dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, a trabalharem em Portugal, a organização não-governamental chegou a Bissau há cerca de uma semana para ajudar. 

 

 

"Esta nossa missão é muito mais abrangente, multidisciplinar. É uma equipa com 14 médicos de várias especialidades e nós temos na nossa estrutura todas as especialidades médicas", afirmou o médico urologista Fortunato Barros, filho da terra, mas a viver em Portugal há mais de 30 anos. 


  Os 14 médicos, maioritariamente guineenses, estiveram espalhados durante toda a semana pelos hospitais de Cumura, Bor, Simão Mendes e nos centros dentários de Quélélé e Quinhamel.

Ao todo realizaram centenas de consultas e dezenas de cirurgias. A missão permitiu também dar cursos de suporte básico de vida a médicos, enfermeiros e estudantes de medicina guineenses.

Nas declarações aos jornalistas, Fortunato Barros pediu ajuda para a organização não-governamental. "Juntem-se a nós.

Isto é um sonho que vem de trás e é tentar trazer os profissionais da terra", afirmou. É que os "filhos da terra" falam crioulo, conhecem a realidade e adaptam-se facilmente às condições locais, sem falar na alegria dos doentes quando descobrem que os médicos falam a sua língua.

"Com o nosso conhecimento conseguimos resolver situações muito complicadas localmente", salientou.

A Saúde Sabe Tene, que termina sexta-feira a sua missão, chegou à Guiné-Bissau com a ajuda de empresários e de farmacêuticas e com mais de mil quilogramas de material hospitalar, que distribuiu pelos vários estabelecimentos hospitalares onde os médicos estiveram a realizar consultas.


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