Cabo Verde - Handicap International lança Projecto Regional HI ACO HIV e Deficiência

A Handicap International Cabo Verde, com sede nas instalações da Associação ADEVIC, vai lançar oficialmente o Programa HI ACO HIV e Deficiência e criar a plataforma dos actores que trabalham na matéria de HIV e Deficiência, no dia 01 de Junho, na sala de reunião do Ministério da Saúde, Cidade da Praia.

 A implementação deste programa, que se iniciou a 01 de Janeiro deste ano, visa contribuir para a redução de novas infecções pelo VIH nas pessoas com deficiência.



Participam no evento representantes do Ministério da Saúde e Segurança Social, do CCM, da CCS-SIDA, da ONU-SIDA, da HI, FECAD, da Rede Pv-VIH e de outras organizações da sociedade civil. 

Tudo com o objectivo de criar uma estrutura de defesa para uma melhor inclusão das pessoas com deficiência nas políticas e estratégias nacionais de luta contra o VIH-SIDA. 

 Em nota, a organização informa que o programa regional ACO HIV e Deficiência é financiado pelo Fundo Global e Handicap International, que constitui o recipiente da subvenção do Fundo Mundial Isto em parceria com a Federação Oeste Africana das Associações de Pessoas com Deficiência (FOAPH).


“A intenção é criar sinergias entre os actores e plano de acções capazes de contribuir para a redução de novas infecções pelo VIH nas pessoas com deficiência, apoiando a promoção dos direitos humanos, abordando barreiras legais e melhorando o acesso aos serviços de prevenção, tratamento e apoio através de uma advocacia regional”, anuncia nossa fonte.

 Fazem parte deste projecto seis países africanos: o Senegal, a Guiné-Bissau, o Cabo Verde, o Burkina Faso, o Mali e o Níger.

Projectado por um período de três anos, o pgrama tem “ o compromisso de trabalhar para a promoção dos direitos e bem-estar dos homens, mulheres, meninos e meninas com deficiência”.

 É de referir que as «Plataformas HIV e Deficiência» realizou um estudo recentemente sobre bio-comportamental em dois países da África Ocidental (Mali e Senegal), tendo apontando que a prevalência do HIV é de duas a três vezes maior entre as pessoas com deficiência do que na população, em geral.

 “Um estudo qualitativo realizado em Burkina Faso destacou a vulnerabilidade das pessoas com deficiência à epidemia, em que destacou barreiras de comunicação e falta de acesso à informação”.


  Fonte da Noticia – Veja Aqui - Celso Lobo

Comentários