Guiné-Bissau - Falta oxigénio no hospital de Bissau

A falta de reservas de oxigénio no hospital Simão Mendes em Bissau está a colocar em questão a sobrevivência dos pacientes que dele necessitam, havendo já relatos de óbitos devido a esta situação. 

Os medicamentos e a alimentação ainda podem ser adquiridos pelos familiares dos pacientes, o mesmo não sucedendo com o oxigénio medicinal que é produzido pelo hospital em parceria com uma empresa portuguesa que entretanto, na ausência de pagamento pelos seus serviços, interrompeu a produção.



Esta situação está a provocar uma rotura do stock do oxigénio medicinal no hospital Simão Mendes, o director desta unidade de saúde, Orlando Lopes, admitindo que há efectivamente problemas embora, na sua óptica, não existam há motivos para pânico.

 Contudo, a RFI apurou por outras fontes designadamente através de familiares de doentes internados que já houve mortes por falta de oxigénio e que também alguns pacientes estão a sair do hospital à procura de alternativas noutras unidades clínicas. 


 A falta de oxigénio medicinal tem sido um problema recorrente nos hospitais guineenses, pelo que a inauguração em Outubro do ano passado de uma pequena unidade de produção de oxigénio ligada ao hospital Simão Mendes tinha suscitado muitas expectativas.

Isto era todavia sem contar com a instabilidade política que, do ponto de vista do director do hospital Simão Mendes, tem tido por consequência de deixar pouco tempo aos sucessivos responsáveis que são nomeados para a Saúde Pública de se inteirarem da problemática do fornecimento do oxigénio ao hospital, um produto vital para a assistência medica. Mais pormenores com Mussa Baldé.


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