Portugal - Deputado cai ao estrear plataforma para deficientes no acesso ao púlpito

Jorge Falcato considerara o facto de poder subir ao púlpito uma vitória com 19 anos de atraso.

 

 O deputado do BE Jorge Falcato discursou hoje a partir do púlpito da Assembleia da República, usado pela primeira vez por uma pessoa com deficiência em cadeira de rodas, mas a plataforma não funcionou e o parlamentar caiu.

 

 Jorge Falcato teve de ser assistido por funcionários e pelo líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, que o ergueram e voltaram a colocar na cadeira de rodas, tendo também coordenadora do partido, Catarina Martins, saído da bancada para junto do púlpito.

 

 A deslocação de Jorge Falcato da bancada para o púlpito processou-se através de duas plataformas colocadas no plenário da Assembleia da República para o efeito e estava a ser acompanhada com expectativa por parlamentares, funcionários e jornalistas.


  Jorge Falcato preparava-se para abrir um debate de interpelação ao Governo convocado pelo Bloco de Esquerda sobre "políticas para a deficiência".

Apesar da queda, o presidente da Assembleia da República em exercício no momento, Jorge Lacão, assinalou aquele momento como "do maior relevo para o parlamento".

"Com o exemplo da superação da barreira arquitetónica agora acabou de ter lugar possa servir de exemplo para as demais entidades públicas do nosso país e no domínio das entidades privadas, que todos possamos concorrer para o pleno exercício de direitos", afirmou.

"Bem haja senhor deputado Jorge Falcato, o seu exemplo, a sua determinação e obstinação são um exemplo para todos os deputados desta casa", declarou Jorge Lacão, sendo interrompido por aplausos da câmara.

O deputado do Bloco de Esquerda havia considerado ontem uma vitória "com mais de 19 anos" de atraso o facto de poder discursar no hemiciclo da Assembleia da República (AR), graças à rampa de acesso instalada.  

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 Nelson F, Almeida Mendes 

 

No meu humilde opinião, se a própria Assembleia da Republica Portuguesa não esta preparada para receber pessoas com deficiências, o que podemos dizer as outras repartições públicas.


  A Assembleia da Republica é um órgão que representa o povo de um pais, mas acho que não é para todo o povo, porque nós os deficientes físicos não constamos como povo.

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