Angola - Pessoas com deficiência querem mais atenção

O presidente do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência, Sónia Doutel, defendeu ontem em Luanda que a sociedade não deve encarar a questão da deficiência como um tabu. 

 

Sónia Doutel, que fez a afirmação no encerramento do ciclo de palestras, sob o tema “o papel da comunicação social na inclusão da pessoa com deficiência”, disse ser importante formar e informar as famílias para que estas sejam as primeiras a criarem condições de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. 


O encontro decorreu no Centro de Imprensa Aníbal de Melo e contou com a participação de filiados ligados a várias associações de pessoas com deficiência, nele sendo também analisados os temas sobre acessibilidade, comunicação e o direito ao emprego.

O ciclo de palestras teve a duração de dois meses. Os participantes abordaram temas ligados à família, educação, acessibilidade e caminhos para uma cidadania plena.

No capítulo sobre a educação e ensino, Sónia Doutel disse que foram analisadas questões como o diagnóstico precoce e a intervenção imediata junto das crianças que tenham algum tipo de deficiência.

Para que o acesso ao emprego das pessoas com deficiência seja uma realidade, Sónia Doutel é de opinião que os órgãos devem exercer uma fiscalização regular da lei.

Defendeu, por outro lado, a implementação da língua gestual nos órgãos de comunicação social, com maior incidência na Televisão Pública de Angola. Carlos Calongo, que abordou o tema sobre o papel dos media na inclusão das pessoas com deficiência, afirmou que “os meios de comunicação social representam uma instituição que deve estar presente no processo de inclusão da pessoa com deficiência.”  


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