Angola - Associação dos deficientes visita Centro Ortopédico de Viana

Luanda - Uma delegação da Associação Nacional dos Deficientes de Angola (ANDA) visitou hoje, quarta-feira, o Centro Ortopédico Regional de Reabilitação Polivalente de Viana no âmbito do 24º aniversário da associação a celebra-se a um de Fevereiro próximo. 

 

Em declarações à Angop, depois da vista as instalações do centro, o Secretario de Cooperação, formação e Advocacia da Associação Nacional dos Deficientes de Angola (ANDA), Enoque Bernardo, referiu que esta actividade foi marcada para constatar in loco as actividades realizadas no centro, que considerou de valioso para o país.

 

“ Este centro é uma instituição hospitalar vocacionada na reabilitação física das pessoas com deficiências, prestação de assistência médica aos deficientes físicos com o intuito de dar melhor qualidade de vida a estes”, recordou. 

 

Desde sempre, deu a conhecer, a ANDA teve conhecimento das dificuldades que os centros têm, como a insuficiência de equipamento e matéria-prima. 


Enoque Bernardo adiantou que a ANDA vai trabalhar em conjunto com o Centro e fazer os lobbies junto dos departamentos ministeriais vocacionados nesta área para que financiem os equipamentos que faltam, em particular a maquina que fabrica os pés ortopédicos.

O Secretario sublinhou que o centro de Viana é o único que produz os pés ortopédicos no país, por isso devem ser encontradas soluções para a recuperação da única máquina que fabrica os pés que são encaminhados para os outros centros de Angola.

O responsável apelou as autoridades e pessoas de direito a ajudarem o centro, juntando-se a ANDA na sensibilização no sentido de encontrar os métodos para a reintegração socio económico de um número elevado de pessoas com deficiência em diversas áreas, com destaque para a agricultura.

 Outra preocupação da ANDA, deu a conhecer Enoque Bernardo, é enquadramento nas escolas e centros de formação profissionais dos filhos dos ex-militares com deficiência.

“Existem pessoas com deficiência, amputados dos membros inferiores ou superiores, que não conseguem fazer absolutamente nada, por isso os seus filhos tem prioridade na obtenção de emprego, podendo então sustentar os pais”, esclareceu.

A sinistralidade rodoviária e a violência são também preocupações para ANDA, tendo apontado como solução a realização de campanhas de sensibilização para diminuir o número de pessoas sinistradas, principalmente jovens que estão a ficar paraplégicos ou tetraplégicos.

A Associação Nacional dos Deficientes de Angola (ANDA) que tem mais de 50 mil associados em todo o país existe há 24 anos e, segundo o responsável, estão satisfeitos por não existirem membros seus nas ruas de Luanda ou em outras capitais de províncias como pedintes. 

Fonte da Notícia: Veja Aqui

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