Ação “Ajude o Rafa” promove mobilização para compra de cadeira de rodas

A campanha espera arrecadar fundos para auxiliar o tratamento do jornalista Rafael Ferraz, que ficou tetraplégico, após um acidente doméstico A campanha “Ajude o Rafa a viver melhor”, iniciada recentemente pelo Facebook, pretende arrecadar fundos para auxiliar no tratamento do jornalista e fotógrafo Rafael Ferraz, tetraplégico após um acidente doméstico. 

 

O valor arrecadado servirá para a compra de uma cadeira de rodas mais leve e prática (que garantirá maior mobilidade e independência), e um encosto ortopédico/ergonômico.

 

Rafael Ferraz Carpi de Andrade Lima nasceu no interior de Goiás. Formado em jornalismo, trabalhou como fotógrafo e músico, em Itu e cidades da região. Rafael atuou como repórter do “Periscópio” por alguns anos. 

 

Ele ficou tetraplégico em um acidente doméstico, ao cair da escada do terceiro andar, no dia 21 de abril de 2011, quando fraturou a quinta vértebra cervical, teve fratura exposta do fêmur, desnervação do lado direito do corpo, ficou dias em coma e meses respirando por traqueostomia. Rafael segue em reabilitação. 

 

“Nós tivemos a iniciativa de fazer esta página para todos que conhecem e que se comovem com a situação em que vive um cadeirante (tetraplégico). 

 

É necessário uma cadeira especial, encosto ergonômico e rodas (R$15 mil)”, afirma a organização, através da página. 


Rafael Ferraz falou com o “Periscópio”: “Escrevi uma mensagem na rede social pedindo meu ‘presente de Natal para o Papai Noel’, sem nenhuma pretensão, além disso. Logo, uma amiga muito querida que conheço há anos, a Silvia, com ajuda da minha tia e madrinha Sandra, fez essa página surpresa para me ajudar a realizar tal desejo.

Apesar de feliz, confesso ter ficado meio sem jeito no início, ‘pedindo dinheiro para os outros’. 


No entanto, ao ver que, mesmo hoje, neste mundo egoísta e individualista, ainda tem muita gente que ajuda o próximo, fiquei esperançoso e acreditando que o mundo tem salvação graças a pessoas assim, do bem, que ajudam por amor e carinho.

 Não andar nem é um grande problema. E ser tetraplégico é só mais difícil. O que mais atrapalha são as complicações decorrentes da lesão medular – desnervação do lado direito do corpo, escoliose, capsulite adesiva (ombro congelado), discinesia de escápula (escápula alada), e dores neurológicas 24h por dia desde então.

Não tenho movimento dos dedos, nem consigo andar sozinho na cadeira de rodas manuais e comuns. Então, qualidade de vida é ter uma cadeira leve e prática, um encosto ortopédico para manter a melhor postura e rodas especiais, que têm um sistema de engrenagem – igual marcha de bicicleta. Mas, no Brasil, todo mundo sabe quanto custa viver bem”, afirma o jornalista.
 

 Fonte da Notícia: Veja Aqui

Comentários