Bolivianos buscam apoio para pessoas com deficiência

Um grupo de portadores de necessidades especiais da Bolívia chegou nesta sexta-feira (11) a Corumbá (MS), com o intuito de pedir ajuda ao prefeito Paulo Duarte para que um pedido de apoio às pessoas com algum tipo de deficiência chegue à presidente Dilma Rousseff e que ela interceda junto a Evo Morales, presidente boliviano.

A deputada nacional da Bolívia, María Cristina Viscarra Gil, vem trabalhando pela causa desde 2007. “Como deputada nacional faz muito tempo que trabalho com pessoas portadoras de necessidades especiais e é a terceira vez que tentamos buscar apoio no Brasil. O governo de Evo Morales nunca respondeu aos pedidos para termos um centro de reabilitação e conseguir uma melhor qualidade de vida”, disse Maria Cristina ao site Diário Corumbaense. A luta começou desde que o presidente boliviano prometeu renda de 3.500 bolivianos por ano ou 500 bolivianos mensais aos portadores de necessidades especiais, que até hoje não receberam nada. O principal objetivo do grupo é entregar duas cartas ao prefeito Paulo Duarte para que ele ajude na luta. “Agora que conseguimos chegar ao Brasil, o que vamos fazer é entregar duas cartas ao prefeito, uma por parte das pessoas com necessidades especiais e outra de minha parte, como deputada nacional para que cheguem à presidente Dilma Rousseff, e consequentemente, Evo Morales escute estas pessoas na Bolívia”, explicou a deputada. “Somos de diferentes departamentos [estados] da Bolívia, mas somos todos um só. O que estamos fazendo é que os governantes daqui possam falar com a presidente Dilma para que ela possa interceder em nosso país junto ao presidente Evo, para que tenham benefício com uma renda especifica”, disse Zandi Lupa, representante nacional do grupo. O Comitê do Departamento de Pessoas com Incapacidades (CODEPEDIS) da Bolívia começou a viagem em 30 de abril, saindo de Oruro, para vir ao Brasil na luta pelos seus direitos como cidadãos. Após a chegada, o grupo visitou a APAE de Corumbá para conhecer as instalações e ver o que pode ser implantado na Bolívia, caso consigam o apoio do governo daquele País.

  Fonte: Veja Aqui

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