Mais de 21 por cento da população cabo-verdiana tem algum tipo de incapacidade – INE


De acordo com os dados socializados por Orlando Monteiro, técnico do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), mais de 21 por cento dos 491.683 indivíduos em Cabo Verde têm algum tipo de incapacidade.
Estas informações, avançadas ontem, 26, à tarde, constam do Censo 2010 sobre os diferentes tipos de incapacidade existentes no país e a sua prevalência, de acordo com cada uma das especificidades na deficiência em Cabo Verde, e foram apresentados num encontro promovido pelo Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos (MJEDRH).

“No Censo 2010, abordámos a questão da incapacidade e não da deficiência e, de acordo com os números, em Cabo Verde, cerca de 21,2 por cento da população tinham uma forma de incapacidade, sendo que entre Praia e São Vicente, os dois concelhos mais populosos (com 27 e 15 por cento da população, respectivamente), neste último a proporção é maior”, explicou Orlando Monteiro.
Segundo o técnico, a incapacidade a nível da visão, audição e mobilidade foi considerada em quatro níveis, sendo que, por exemplo, no caso da visão foram indicadas as pessoas que não conseguem ver, que têm grande dificuldade em ver, pessoas que consideram que têm dificuldade em ver e outras que não têm nenhuma dificuldade.

De acordo com a directora-geral da Solidariedade, Ermelinda Lima, esta socialização insere-se nas acções de sensibilização deste serviço para questões da deficiência em geral.http://www.blogger.com/img/blank.gif
“Queremos saber qual é a prevalência da incapacidade entre a população cabo-verdiana e, a partir desses dados, trabalhar melhor as nossas políticas nessa área, mas posso garantir que as pessoas com deficiência em Cabo Verde hoje estão numa situação muito mais confortável porque a sociedade está mais sensibilizada nessa matéria”, afirmou.
No encontro, cuja abertura foi presidida pela ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Janira Hopffer Almada, estiveram presentes várias instituições que intervêm na área da deficiência para permitir uma “maior” inclusão social desta camada da

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