Sem plano nacional doentes com cancro andam "perdidos"

O presidente do Colégio de Oncologia lamenta a ausência de um plano nacional que identifique necessidades e meios para diagnosticar e tratar o cancro, lembrando que os doentes andam "perdidos" e sem orientações concretas sobre os tratamentos.




Na véspera do Dia Mundial de Combate ao Cancro, o presidente do Colégio da Especialidade de Oncologia da Ordem dos Médicos, Jorge Espírito Santo, chamou a atenção para o facto de, em Portugal, "a doença oncológica ser o parente pobre" da área da saúde, lembrando que "há muita coisa para fazer".
"Temos de ter um plano
ue identifique as necessidades, que defina as prioridades, que diga que meios estão disponíveis e onde é que vão ser alocados. Um plano que defina quais vão ser as grandes opções nesta área", defendeu Jorge Espírito Santo.
Para o especialista, a ausência de um plano nacional "significa que os doentes, por vezes, andam um bocadinho perdidos, de sítio para sitio".
De acordo com o especialista, os doentes oncológicos deparam-se diariamente com um outro problema: as regras de orientação terapêutica e os critérios para aceder a medicamentos ou tratamentos podem variar de instituição para instituição.
Jorge Espírito Santo considera, por isso, "prioritária" a definição de regras nacionais "que não dependam do livre arbítrio de cada instituição".

Fonte: Jornal de Notícia

Nelson F. A. Mendes
Eu só espero que o governo Português toma a consciência do que esta a fazer com as pessoas que tem essa doença terrível.
De momentom não consigo falar mais, porque é muito triste o que esta a acontecer.