A Realização da Marcha Pela Igualdade, na Avenida da Liberdade, Em Lisboa.

Sábado 11 de Junho de 2011. Foi um dia que marcou a minha memória. Foi o dia da realização da passeata, que foi realizado por amigos, Eduardo Jorge, Miguel Loureiro, Sandra Freitas e Élio Castelo, que aconteceu na Avenida da Liberdade em Lisboa, isto é, desde o Marques do Pombal até a retunda do Rossio
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Esta passeata, de Titulo, Marcha Pela Igualdade, fez-me sentir útil, porque obrigou-me a ter a coragem de pesquisar e de andar de comboio, isto é, com a ajuda de uma amiga, Carla Dias, que aceitou acompanhar-me, andando comigo no comboio e no todo o trajecto da Marcha.
Foi um dia lindo. Pela primeira vez, depois de 21 anos, após a minha doença, consegui andar de comboio e conhecer um pouco de Lisboa, coisa que eu não fazia e nem conhecia.

A única dificuldade é de não poder andar sozinho de comboio, tudo por cauda das acessibilidades, que sempre coloca os deficientes físicos abaixo do nível de um cão vira lata e fazem-nos sentir inútil cada vez mais perante a sociedade, que nos obriga a andar sempre com uma pessoa atrás para nos acompanhar nas nossas deslocações.


Mas apesar de tudo, com ajuda de amigos, consegui levar as minhas obras de artes «pinturas plástica e livros ilustrados para crianças, de Titulo, Leite Milagroso» da minha autoria e tentar vender.

Comentários

Vera Garcia disse…
Nelson,
Adorei esse post!! A Marcha foi um sucesso! Parabéns a todos vocês pela coragem, força e união!
Adorei também as fotos!

Como você está, meu amigo?

Beijos e se cuida!
Vera, aqui em Portugal, o Eduardo teve um pouco de dificuldade em organizar essa marcha, porque nem todas as instituição aceitou participar, e mais a nível dos transportes. Mas a marcha foi muito bom, foi um sucesso.
Beijo, Vera.
Nelson
Apenas uma observação: dizer que se coloca os deficientes físicos "abaixo do nível de um cão vira-lata" chega a ser injusto com os cães, seres tão nobres e isentos de maldade ou preconceitos (ao contrário de alguns que se dizem humanos mas optam por ignorar ou humilhar outros seres humanos por causa de uma condição física).
É verdade, tens toda a razão, mas era a única coisa que me vinha a cabeça no momento.
Para mim foi muito difícil fazer essa comparação.