Cabo Verde - Colmeia quer mobilizar parceiros e recursos para dar respostas às crianças e jovens com deficiência

A Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais (Colmeia) quer adquirir mais parceiros nacionais e internacionais no sentido de ter mais meios financeiros, técnicos e humanos para dar respostas às crianças e jovens.


 A intenção foi manifestada pela presidente da associação, Isabel Moniz, esta tarde, à margem do desfile de moda com crianças e jovens com deficiência, acompanhado de uma exposição de quadro, realizado pelos mesmos, visando assinalar o Dia Internacional de pessoas com deficiência celebrado hoje.
A iniciativa, segundo a presidente, é promovida em parceria com o diálogo global do programa ODOS, que é um projecto à luz do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) sob o lema “um vestido um sorriso”, cujo objectivo é sensibilizar para a sociedade para a solidariedade para com a causa da deficiência. Avançou que a associação tem estado a trabalhar estas temáticas, de modo a dar respostas a nível da reabilitação das crianças, mas também com jovens com deficiência e que têm problemas de autonomia (…), de modo a se tornarem independentes e exercerem outras funções na sociedade.


 Com esta exposição de quadros, foi possível dar respostas e oportunidades para as crianças mostrarem as suas aptidões.

“Criamos um módulo, porque temos respostas para crianças e respostas para jovens e queremos fazer essas acções junto de parceiros nacionais e internacionais, no sentido de adquirirmos mais parceiros para que possamos ter mais meios financeiros, técnicos e humanos para nos apoiar e ter próprios meios na Colmeia, no sentido de dar respostas”, explicou.

 Isabel Moniz assegurou que neste momento todas as actividades da associação estão a ser desenvolvidas com as crianças, jovens e as respectivas famílias, no sentido de envolve-los, dar oportunidade, trabalhar o seu estigma de modo a mostrar que é preciso trabalhar a igualdade na diferença.


  “Com isso, estamos a empoderar as famílias, sendo que muitas famílias têm reivindicado os seus direitos a nível de protecção social, pedindo ao Estado a dar mais respostas em relação a comparticipação, mas também para ensinar a sociedade de que qualquer pessoa poderá estar na condição de deficiência vai precisar de resposta”, referiu.


Segundo disse, essa resposta deve ser dada a nível da educação, saúde, protecção social, de forma colectiva, articulada e multidisciplinar.

 Avançou que a exposição vai ficar patente durante todo o mês de Dezembro para assinalar como o mês da deficiência e da solidariedade, de modo a trabalharem a questão da sensibilização e de oportunidade.



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