A DGS divulgou as normas para a retoma da atividade desportiva mas não incluiu, diz o Comité Paralímpico de Portugal, o "desporto para pessoas com deficiência".
O Comité Paralímpico de Portugal (CPP) considerou esta quarta-feira que as normas divulgadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para a retoma de parte da atividade desportiva "não respondem às necessidades" e ignoram o desporto para pessoas com deficiência".
"As normas ignoram completamente o desporto para deficientes, a maioria das quais estão em grupos de risco", afirmou o presidente do CPP, José Lourenço, à agência Lusa, lamentando que o documento divulgado na terça-feira pela DGS "não faça qualquer menção ao desporto adaptado".
José Lourenço lembrou que as normas que agrupam as várias modalidades tendo em conta o risco de contágio do novo coronavírus não consideram qualquer modalidade adaptada, dando como exemplo o boccia, o goalball e o râguebi em cadeira de rodas, que estão sob a alçada da Federação Portuguesa para Pessoas com Deficiência.
O presidente do CPP entende também que o documento "não é nada explícito" no que se refere às modalidades que estão sob a alçada das federações de modalidade.
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