Brasil - Idoso sonha com cadeira de rodas elétrica e amigos fazem campanha

Aos 81 anos, aposentado ainda usa cadeira manual que ganhou em 1970. Nova cadeira custa R$ 8 mil e campanha já arrecadou ao menos R$ 1,5 mil. 

 

Para realizar o sonho do aposentado Luiz Antônio de Almeida, de 81 anos, que é deficiente físico e usa uma cadeira de rodas manual e sonha em possuir uma elétrica, os moradores do município de Xapuri, localizado há 188 quilômetros de Rio Branco, iniciaram a Campanha do Bem: O Sonho de Luiz.

 

A ideia de fazer a campanha surgiu após o cabeleireiro Roberto Roque ouvir a história do aposentado enquanto estavam em uma praça da cidade. 


  Roque pediu o apoio de Antônio Rocha e de João Ricardo para iniciar a campanha que até o momento arrecadou mais R$ 1,5 mil. Entretanto, a cadeira elétrica custa mais R$ 8 mil à vista.

Os interessados em doar devem entrar em contato através do telefone (68) 9979-3056. “Fizemos postagens no Facebook e as pessoas foram aderindo, por isso continuamos.

Meu sonho era já ter comprado essa cadeira e entregue a ele. Pesquisamos vários preços em Rio Branco. Essa cadeira que queremos comprar tem bateria recarregável que dura até oito horas e seria um sonho para o senhor Luiz”, destaca Rocha.

 Ainda de acordo com Rocha, o aposentado mora sozinho e ainda usa a cadeira de rodas manual para se locomover pela cidade. 

 

Ele disse que o aposentado relatou que ganhou a cadeira atual em 1970 do ex-senador e ex-governador do Acre, Jorge Kalume.


 

 

“Em 1970 essa cadeira que ele usa hoje era muito moderna, mas, por causa da idade dele, a situação é difícil. 

 

Ele não tem mais forças para ficar empurrando a cadeira, mas mesmo assim consegue andar, vai ao mercado e a missa. Porém, já está muito debilitado”, conta. 

 

Aos organizadores da campanha, o aposentado relatou que desde criança acompanhava o pai adotivo para cortar seringa e teria enfrentado fortes friagens. 

 

Com o tempo, começou a sentir dores nas articulações causadas pelo frio. Os músculos teriam atrofiado e Almeida começou a perder os movimentos das pernas e braço esquerdo. 

 

  “Ele contou que não conheceu os pais e foi criado por terceiros e que sofreu muito na infância, pois apanhava e trabalhava muito.

As friagens eram mais fortes naquela época e desde os seis anos ele acompanhava o pai adotivo com a poronga na cabeça para tirar látex.

Quando cochilava, o pai o acordava com algumas pancadas na cabeça. Ele conta que nasceu saudável e ficou assim depois dessas friagens”, explica o organizador da campanha. Rocha lembra que o aposentado ficou emocionado ao saber da campanha e que agradeceu a ajuda dos idealizadores.

“Ele agradeceu muito, se emocionou, disse que não esperava isso. O que queremos agora é realizar esse sonho para que ele viva com mais qualidade”, finaliza.

 

 Fonte da Notícia: Veja Aqui

Comentários