O presidente da Associação Nacional de Apoio aos Deficientes Visuais (ANADV) pediu ontem ao Executivo que dê um tratamento igualitário a todos os deficientes.
Manuel Domingos Tiago sublinhou que o motivo do seu pedido se deve ao facto de notar que as atenções do Executivo têm estado mais viradas para outros tipos de deficientes físicos.
O activista social opinou que, à semelhança do que acontece com outros tipos de deficiência, o Executivo devia importar mais meios de compensação para os invisuais, como máquinas Braille, lupas, ampliadores e bengalas brancas.
Um dos problemas com que as associações de deficientes se debatem tem a ver com o facto de os projectos que lhes dizem respeito serem tratados por técnicos que não lidam com a deficiência, disse.
“As associações devem ser mais interventivas junto do Executivo para que os projectos elaborados estejam de acordo com a realidade que vivemos”, declarou Manuel Domingos Tiago. A ANADV foi fundada em Luanda em 1989, é membro da Federação Angolana das Pessoas com Deficiência (FAPED) e desenvolve, desde a sua fundação, programas de sensibilização junto de pessoas interessadas no progresso social, cultural, educacional, religioso e económico dos deficientes visuais.
A Associação luta pela melhoria das condições de vida dos deficientes visuais, promovendo actividades no campo da saúde, educação e formação técnico-profissional, especialmente em relação aos cegos totais.
A ANADV tem 560 membros e está filiada em organismos internacionais, como a União Mundial dos Cegos, União Africana dos Cegos e o Conselho Internacional da Educação para os Deficientes Visuais.
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