Utentes dos transportes manifestam-se contra novos tarifários



O dia de hoje vai ficar marcado, em Lisboa e no Porto, por protestos dos utentes dos transportes públicos. Os tarifários que entram em vigor quarta-feira são um dos motivos da contestação.
No Porto a concentração está marcada para esta tarde na Rua de Alexandre Braga. Os protestantes vão manifestar-se contra o novo preço dos títulos de transporte, mas também contra a "degradação" do serviço prestado pelas empresas no sector.

O receio decorre das notícias sobre eventuais cortes na oferta da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP). Ainda ninguém as anunciou oficialmente, mas o Governo aceitou praticamente tudo o que propôs o grupo de trabalho formado para racionalizar a oferta de transporte público no Grande Porto.

No caso da transportadora rodoviária, isso significa a suspensão de várias linhas ou de alguns percursos nas carreiras 505, 507, 706, 707, ZF e 804 e a rescisão de contratos com privados que operavam as carreiras 64, 70, 10, 55, 68, 69, ETG 1 e ETG 2. As linhas que a STCP vai deixar de garantir serão concessionadas pelo Estado a operadores privados, mantendo-se, em todas elas, a possibilidade de utilização do Andante.

Enquanto estas medidas não são anunciadas oficialmente, a insatisfação centra-se, principalmente, no aumento das tarifas, que entra em vigor no dia 1 de Fevereiro.

Em Lisboa, o arranque dos protestos, convocados pela Plataforma das Comissões de Utentes da Carris, estava marcado para as 8h30 de hoje, nos Olivais. Durante a tarde os manifestantes vão concentrar-se na Praça do Chile e depois no Cais do Sodré e nas Galinheiras. Está ainda prevista a realização de "um buzinão" na Estrada de Benfica e Avenida do Uruguai.
Na base destes protestos estão o encurtamento de carreiras da Carris, a supressão de carruagens no Metropolitano de Lisboa e o aumento de preços nos transportes públicos.

Fonte: jornal Publico


Nelson F. A. Mendes
Muitas das vezes penso que esse governo do PSD e CDS, querem acabar com os idosos e deficientes a andarem nos transportes públicos ou de irem a uma urgência ao hospital.
Porque todos esses aumentos que estão a fazer, parece que estão a ser direccionado para as pessoas com deficientes, idosos e pensionistas.
Porque para um idoso que ganha 240 euros da sua miserável reforma e comprar um passe de transporte publico por 45 euros, é demais, é demasiado duro. Mais vale ficar em casa e descansar em paz.
Isso é o meu caso.

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