Rato do Computador para tetraplégicos


Brasileiros criam Rato para tetraplégicos

Tetraplégicos terão em breve acesso irrestrito ao uso de computadores, graças a uma nova tecnologia baptizada de Rato ocular, desenvolvida na Fundação Paulo Feitoza (FPF), sediada em Manaus, e que deverá ser produzida em escala industrial a partir de 2005 pela CCE.
Segundo o engenheiro eletrônico Manuel Cardoso, professor da Universidade Federal do Amazonas e chefe da equipe da FPF, o aparelho se serve de rastreadores electrónicos fixados ao rosto, que capturam e codificam digitalmente os movimentos do olho, convertendo os em sinais eléctricos que são enviados ao computador por um software.
Uma piscada mais forte, por exemplo, é entendida pelo sistema como o accionamento do botão esquerdo do Rato tradicional”, explica Cardoso.
A estudante de enfermagem Luciana Gonçalves Novaes, de 20 anos, que perdeu os movimentos do pescoço para baixo, após ser baleada no pátio da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, em Maio de 2003, foi a primeira a testar o Rato ocular. Ela já passa e-mail e pretende escrever um livro.

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